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Sem mim tu não comerias, ó criatura desafortunada !
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Sem mim tu não comerias, ó criatura desafortunada !
Sem muita paciência para explicar, gostaria de dizer ao “cidadão europeu” que não é por nada não, mas vocês só conheceram batata, tomate, pimentão e mandioca a partir do século XVI. Enquanto que as ditas (por vocês) civilizações pré-colombianas já comiam tudo isso e mais, e escreviam livros desde dois mil anos A.C.
E se isso não se pode ver hoje em dia em um museu teu, é porque um padre católico espanhol qualquer queimou todos os livros, o que não diminui em nada a veracidade dos fatos, somente aumenta o buraco da tua ignorância que há tempos se fazia ver e, enfim, acrescenta mais isso na tua ficha de culpa, ó povo desafortunado pela Natureza!
Mas toda aquela riqueza que não te pertence, herdeiro bastardo, pode ser vista em teus pratos, se você quiser. Mas é preciso ver para tanto, e ver não é dádiva para todos.
(...)
Francamente, a visão eurocentrista é um cancro no olho. Cega todo mundo sobre qualquer tema, até a culinária. Deforma tudo, no fim das contas.
Acorde Tico e Teco e imagine o que seria hoje do francês sem batata para seus gratinados. O que seria do espanhol sem tomate e pimentão, nem páprica e curcumã para fazer suas paellas? E daí em diante.
Abra um livro europeu de culinária contemporânea e se preste ao exercício de pesquisar quantas receitas poderiam ser realizadas antes da “descoberta” das Américas.
Engraçado, não é?
A história do Homem e das civilizações é talvez o maior exemplo de semi-ótica cretina de que se tem notícia desde a “pré-história”.
Europeus ou não, o problema é que tem gente que acredita e se comporta como se isso fosse verdade, ou seja, acredita na História escrita apenas por uns.
(...)
Não vou nem perguntar-te o que seria de ti sem o cacau e o chocolate. Sem a madeira para as embarcações. Sem o ouro para alianças de reinos. Açúcar, borracha etc…
Não vou, não tenho paciência. Não é minha obrigação te tirar da caverna obscura, do obscurantismo das tuas meias-palavras.
(...)
Afe! Esse povo… sei não… e ainda me perguntam «como a gente das Américas conseguiu chegar até aqui sem ter conhecido os avanços da Idade Média» (?!)
- Falas da roda, meu caro?
Ah, tenha dó!
Por todos os profetas, que eu passe o Cabo das Tormentas o quanto antes, e sem muitos danos!
E se isso não se pode ver hoje em dia em um museu teu, é porque um padre católico espanhol qualquer queimou todos os livros, o que não diminui em nada a veracidade dos fatos, somente aumenta o buraco da tua ignorância que há tempos se fazia ver e, enfim, acrescenta mais isso na tua ficha de culpa, ó povo desafortunado pela Natureza!
Mas toda aquela riqueza que não te pertence, herdeiro bastardo, pode ser vista em teus pratos, se você quiser. Mas é preciso ver para tanto, e ver não é dádiva para todos.
(...)
Francamente, a visão eurocentrista é um cancro no olho. Cega todo mundo sobre qualquer tema, até a culinária. Deforma tudo, no fim das contas.
Acorde Tico e Teco e imagine o que seria hoje do francês sem batata para seus gratinados. O que seria do espanhol sem tomate e pimentão, nem páprica e curcumã para fazer suas paellas? E daí em diante.
Abra um livro europeu de culinária contemporânea e se preste ao exercício de pesquisar quantas receitas poderiam ser realizadas antes da “descoberta” das Américas.
Engraçado, não é?
A história do Homem e das civilizações é talvez o maior exemplo de semi-ótica cretina de que se tem notícia desde a “pré-história”.
Europeus ou não, o problema é que tem gente que acredita e se comporta como se isso fosse verdade, ou seja, acredita na História escrita apenas por uns.
(...)
Não vou nem perguntar-te o que seria de ti sem o cacau e o chocolate. Sem a madeira para as embarcações. Sem o ouro para alianças de reinos. Açúcar, borracha etc…
Não vou, não tenho paciência. Não é minha obrigação te tirar da caverna obscura, do obscurantismo das tuas meias-palavras.
(...)
Afe! Esse povo… sei não… e ainda me perguntam «como a gente das Américas conseguiu chegar até aqui sem ter conhecido os avanços da Idade Média» (?!)
- Falas da roda, meu caro?
Ah, tenha dó!
Por todos os profetas, que eu passe o Cabo das Tormentas o quanto antes, e sem muitos danos!
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