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Safira da Pérsia
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Safira da Pérsia
Em torno de uma barra de manteiga durante o café da manhã, minha amiga Fabiana me perguntava sobre as famosas manteigas francesas com cristais de sal da Guerande e o sal azul.
Como safira da Pérsia é conhecido o sal cujos cristais têm uma cor um pouco azulada. Eles são apreciados na gastronomia francesa em razão de produzir um cristal finíssimo e saboroso. A grande parte de sua produção,assim como a da 'flor de sal' são compradas pelos famosos restaurantes caçadores de estrelas do guia Michelin espalhados pelo mundo.
Como safira da Pérsia é conhecido o sal cujos cristais têm uma cor um pouco azulada. Eles são apreciados na gastronomia francesa em razão de produzir um cristal finíssimo e saboroso. A grande parte de sua produção,assim como a da 'flor de sal' são compradas pelos famosos restaurantes caçadores de estrelas do guia Michelin espalhados pelo mundo.
O que resta desse tipo de sal à consumação dos demais mortais tem (com o perdão do trocadilho idiota), um preço bem salgado.
Em relação ao sal de Guerande utilisado na massa da manteiga ocorre uma situação gastronömo-cultural interessante. Enquanto no Brasil estamos acostumados com uma manteiga suntuosa e cremosa, especialmente as fabricadas no sul de Minas, terra da minha família, os franceses em geral preferem essa manteiga com cristais de sal extraídos na região de Guerande, na costa atlântica da França.
Trata-se de uma manteiga de muito boa qualidade onde eles acrescentam, ou pequenos cristais de sal na pasta, ou um grande cristal no meio do tablete. A idéia para eles é dar assim uma sensação de crocante dentro da boca, ou de buscar, mais perto ou mais longe do centro do tablete, o sabor salgado na medida do gosto de freguês.
Particularmente não gosto da manteiga com crocante do sal. Não sei se é por que meu paladar foi formado na busca do cremoso da manteiga mineira, mas por enquanto é ela que eu prefiro.
Vale registrar que o sal é melhor classificado como uma iguaria, uma especiaria fina, que pode acrescentar ao prato um sabor sutil, como o faz o sal azul e a flor do sal. Diferentemente então, dos que pensam que o sal seria um realçador do gosto do alimentos.
Mas o sal pode também, se mal usado, ou usado em quantidade inadequada, ser um verdadeiro desgosto!
Em relação ao sal de Guerande utilisado na massa da manteiga ocorre uma situação gastronömo-cultural interessante. Enquanto no Brasil estamos acostumados com uma manteiga suntuosa e cremosa, especialmente as fabricadas no sul de Minas, terra da minha família, os franceses em geral preferem essa manteiga com cristais de sal extraídos na região de Guerande, na costa atlântica da França.
Trata-se de uma manteiga de muito boa qualidade onde eles acrescentam, ou pequenos cristais de sal na pasta, ou um grande cristal no meio do tablete. A idéia para eles é dar assim uma sensação de crocante dentro da boca, ou de buscar, mais perto ou mais longe do centro do tablete, o sabor salgado na medida do gosto de freguês.
Particularmente não gosto da manteiga com crocante do sal. Não sei se é por que meu paladar foi formado na busca do cremoso da manteiga mineira, mas por enquanto é ela que eu prefiro.
Vale registrar que o sal é melhor classificado como uma iguaria, uma especiaria fina, que pode acrescentar ao prato um sabor sutil, como o faz o sal azul e a flor do sal. Diferentemente então, dos que pensam que o sal seria um realçador do gosto do alimentos.
Mas o sal pode também, se mal usado, ou usado em quantidade inadequada, ser um verdadeiro desgosto!
Última edição por Denise Teixeira Oliveira em Dom 12 Jun - 6:58, editado 7 vez(es)
Re: Safira da Pérsia
Pois é, mas a gente tem que provar dessas coisas. Quase uma obrigação moral.
A flor de sal pode ser salgadinha, mas é deliciosamente salgadinha, 'com o perdão do trocadilho idiota'....
A flor de sal pode ser salgadinha, mas é deliciosamente salgadinha, 'com o perdão do trocadilho idiota'....
Jocelyne Marmion- Mensagens : 12
Data de inscrição : 02/03/2011
Re: Safira da Pérsia
Eu estava pensando... Se um dia eu topar com uma pedra de sal azul ao invés de comer vou guardá-la para fazer uma pulseira.
Você ia ter muito orgulho de mim hoje. Cozinhei o meu próprio almoço!
Peguei umas salsichas e fervi com ketchup. Depois botei em um pão.
Ficou quase parecido a um hot dog. Uma evolução e tanto.
Você ia ter muito orgulho de mim hoje. Cozinhei o meu próprio almoço!
Peguei umas salsichas e fervi com ketchup. Depois botei em um pão.
Ficou quase parecido a um hot dog. Uma evolução e tanto.
Fabiana Santos Dantas- Mensagens : 7
Data de inscrição : 02/03/2011
Re: Safira da Pérsia
Não duvido que você a guarde, pois esses cristais podem ser muito bonitos mesmo.
O azul talvez você o queira vender... 100 euros o kilo. Que tal?
Mas existem também umas pedras de sal rosadas, relativamente comuns no mediterrâneo. O pessoal faz abajour, cavando um buraco no centro e colocando uma lâmpada dentro.
A primeira vez que eu vi uma em abajour, tive certeza que era um quarzto rosa, como esses que vemos em lojas de pseudo-eco-duendes dos shoppings. Somente ao tocar é que percebi que era diferente; é muito fràgil também.
Quanto ao teu hot-dog, well...
Sugiro que tente o seguinte: ferva primeiro a àgua, depois coloque as salsichas dentro por uns três minutos. Jogue a àgua fora. Coloque a salsicha no pão com o catchup e leve ao forno para esquentar.
Assim você tira um pouco do sal da salsicha, não desidrata o catchup e ainda tem um pão quentinho.
Seqüência na mistura dos ingredientes pode fazer uma grande diferença no resultado final.
De toda forma, não precisa me convidar nesse dia.
_________________________________________________
O azul talvez você o queira vender... 100 euros o kilo. Que tal?
Mas existem também umas pedras de sal rosadas, relativamente comuns no mediterrâneo. O pessoal faz abajour, cavando um buraco no centro e colocando uma lâmpada dentro.
A primeira vez que eu vi uma em abajour, tive certeza que era um quarzto rosa, como esses que vemos em lojas de pseudo-eco-duendes dos shoppings. Somente ao tocar é que percebi que era diferente; é muito fràgil também.
Quanto ao teu hot-dog, well...
Sugiro que tente o seguinte: ferva primeiro a àgua, depois coloque as salsichas dentro por uns três minutos. Jogue a àgua fora. Coloque a salsicha no pão com o catchup e leve ao forno para esquentar.
Assim você tira um pouco do sal da salsicha, não desidrata o catchup e ainda tem um pão quentinho.
Seqüência na mistura dos ingredientes pode fazer uma grande diferença no resultado final.
De toda forma, não precisa me convidar nesse dia.
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Fabiana Santos Dantas escreveu:Eu estava pensando... Se um dia eu topar com uma pedra de sal azul ao invés de comer vou guardá-la para fazer uma pulseira.
Você ia ter muito orgulho de mim hoje. Cozinhei o meu próprio almoço!
Peguei umas salsichas e fervi com ketchup. Depois botei em um pão.
Ficou quase parecido a um hot dog. Uma evolução e tanto.
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